Conheça Eduardo das Neves, o primeiro artista negro a gravar uma música no Brasil
Uma reportagem em quadrinhos sobre Eduardo das Neves um dos mais importantes artistas brasileiros, ainda pouco conhecido. E ainda: uma curadoria com o melhor do que publicamos no nosso site
A semana na Revista O Grito! chegou repleta de novidades, com destaque para mais uma reportagem em quadrinhos da nossa série HQ de Fato, seção do site que publica regularmente conteúdo jornalístico em quadrinhos. Estreamos Diamante Negro, uma matéria escrita e pesquisada por GG Albuquerque e desenhada por Marília Marz. Ainda não conhece o projeto? Já publicamos HQs de Carol Ito, Gabriela Güllich, Pablito Aguiar e Rogi Silva com Kalor Pacheco. Somente a nata do Jornalismo em Quadrinhos no Brasil! (perdoem a falta de modéstia…).
E publicamos ainda duas reportagens especiais que abordam (e celebram) a cultura pernambucana e sua resistência. A primeira é um perfil sobre a festa Noite Cubana, que acontece na Zona Norte do Recife há mais de 30 anos e é comandada por Valdir Português, DJ de 78 anos que é figura icônica da noite recifense. E fomos até Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, para conhecer uma comunidade que tenta manter viva a tradição do coco de roda em meio à desvalorização da cultura popular. É isso, vamo simbora! - Paulo Floro, editor.
Diamante Negro
💎✊🏿Você conhece Eduardo das Neves? Eduardo das Neves (1874 - 1919) foi um dos mais populares artistas do início do século 20 e o primeiro cantor preto a gravar uma música. Também foi abolicionista e valorizava a cultura afrobrasileira na música. Mas seu nome ainda está longe de ter o reconhecimento merecido. Leia a Reportagem em quadrinhos de GG Albuquerque e Marília Marz.
O Alto é do Céu, mas a Noite é Cubana
Tá ligada na Noite Cubana? Quem é do Recife com certeza ao menos já ouviu falar dessa festa que acontece há 30 anos no Alto do Céu, no Alto Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife. O DJ Valdir Português, 78 anos, comanda a festa com um setlist de música afrocaribenha e latinamericana. A reportagem de Erika Muniz resgata a história da festa e sua importância hoje. As fotos são de Hannah Carvalho.
A resistência do coco de roda, em Afogados da Ingazeira. Grupo de Coco Negras e Negros do Leitão da Carapuça mantém viva a brincadeira do coco de roda em meio aos processos de desvalorização da cultura popular. "Falta investimento para que os jovens se interessem”. Leia a reportagem de Leo B. Lemos.
Outros destaques desta semana:
Yoko Ono, 90 anos. Danielle Romani escreve sobre o inestimável legado de Yoko: sua importância como artista de vanguarda, o seu papel no empoderamento feminino, sua defesa ao meio ambiente. Yoko sempre foi uma mulher à frente de seu tempo.
Cidades visíveis e invisíveis nos quadrinhos. Um passeio por histórias em que os cenários estão em primeiro plano, da São Paulo de Laerte a Chicago de Chris Ware, passando por os sonhos futuristas de Moebius, a NY de Eisner e Gotham City. Direto dos arquivos da Plaf por Carol Almeida.
Imaginário do Nordeste nos quadrinhos. Assim como outras artes, as HQs também contribuíram para inventar a ideia do território como parte de um imaginário místico e tradicional, o que leva a um debate complexo sobre identidade nacional, relações de poder e preconceitos. Leia o ensaio de Paulo Floro.
Freya Ridings. Em entrevista a Márcio Bastos, a cantora britânica fala sobre como Blood Orange, seu segundo álbum, a ajudou a superar o coração partido e o medo de se expor.
Estreamos nosso novo site, com seções reformuladas, uma melhor organização do conteúdo e artes originais de Rogi Silva.
A periferia olindense em primeiro plano no filme Rio Doce. Matheus Nascimento bateu um papo com o diretor Fellipe Fernandes e o protagonista do longa, Okado do Canal.
Críticas
Ludmilla faz um passeio ousado pelo trap e pelo funk em Vilã.
Criaturas do Senhor, com Paul Mescal, aborda amor de mãe e violência de gênero.
Segundo ano de Cidade Invisível traz ancestralidade indígena e novas entidades.
Série Transatlântico retrata resgate de judeus na Segunda Guerra com roteiro focado nas relações humanas.
Gilú Amaral conversa com a música de Pernambuco e do mundo em O Sopro e a Percussão.
Feist retorna contemplativa, mas combativa, em Multitudes.
Lirinha retorna cósmico e metalinguístico no disco MÊIKE RÁS FÂN.
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Esta é a Newsletter #1 da Revista O Grito! - 25/04 a 02/01/2023.